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HISTÓRIA

Filho de um maestro e pianista, o fã de rock Stephen Victor Tallarico nunca pensou que fosse
alcançar uma posição semelhante ao de seu ídolo Mick Jagger. Steven assistia Jagger e seus
Stones das cadeiras mais baratas do Madison Square Garden, em Nova York, e sonhava em se
tornar um estrela do rock. Até que um dia ele foi para Boston, trocou seu nome para Steven
Tyler, e começou a investir em seu sonho.

Steven tocou com muitas bandas até que finalmente, em 70 - em um destes encontros armados
pelo destino - se juntou aos guitarristas Joe Perry e Brad Whitford, ao baterista Joey Kramer e
ao baixista Tom Hamilton.

Assim nasceu o Aerosmith, a única banda de hard rock a completar mais de duas décadas de
existência. Dois anos após o encontro, o quinteto assinou com a Columbia Records. Em 73 o
sucesso começou a dar suas caras com a balada "Dream on". Mas a tacada de sorte aconteceu
em 75, com o estouro de "Toys In The Attic", o terceiro álbum da banda que contém clássicos
como "Sweet emotion" e "Walk this way".

O álbum "Rocks" lançado em 76 repetiu o êxito anterior, com sucessos como "Back in the
saddle" e "Rats in the cellar". Mas em 77, após o lançamento de "Draw The Line", as coisas
começaram a desmoronar. O envolvimento com drogas, que se agravou no caso de Tyler e
Perry, começou a interferir no relacionamento entre os membros da banda. No final de 79 a crise
culmina com o afastamento de Perry.

Meses depois, num show em janeiro de 80, já com o guitarrista Jimmy Crespo no lugar de Perry,
Steven estava tão maluco que desmaiou no palco na frente de 20 mil pessoas.

Finalmente em 84, para alívio geral da galera, o improvável acontece. Tyler e Perry se
reconciliam, Whilford - que também havia deixado a banda - resolve voltar e o Aerosmith
ressurge. O quinteto muda para a gravadora Geffen Records e lança "Done With Mirrors". O
álbum não foi exatamente um sucesso. Os problemas com drogas continuavam a interferir no
trabalho do grupo, até que em 86 Steven foi "vítima de uma conspiração médica" promovida pelo
empresário Tim Collins e pelo resto da banda. Era cinco da matina e estavam todos o músicos,
suas mulheres, Collins e o Dr. Lou Cox, especialista em casos de drogados

reincidentes - esperando por Steven. Apesar de sempre doidão, o cantor não faltava seus
compromissos profissionais. Haviam lhe dito que aconteceria uma entrevista ao vivo para Europa
(o fuso era a justificativa para o horário incomum). Mas o plano era levá-lo para uma clínica de
reabilitação dali mesmo. Chegando na lugar e percebendo a farsa, Steven reagiu. Esbravejou,
quis dar porrada, mas acabou aceitando o tratamento.

Em 87, eles lançaram "Permanent Vacation", o álbum mais comercial de sua carreira. Hits como
"Dude", "Rag doll" e "Angel" estouraram nas rádios. Assim o Aerosmith retorna aos seus tempos
áureos e dois anos mais tarde, em 89, lançam "Pump". O sucesso de canções como: "Love in an
elevator", "F.I.N.E." e "Janie's got a gun", fez com que o álbum vendesse nove milhões de cópias,
arremessando o Aerosmith de volta ao topo das paradas, restabelecendo assim sua posição entre
as maiores bandas de rock'n'roll. Em 93 a galera do Aero voltou com força total com "Get A
Grip", trabalho que foi muito elogiado pela crítica especializada, também pudera pois este álbum
traz músicas incríveis como "Eat the rich", "Fever", "Livin' on the edge", "Shut up and dance",
entre outras. Eles também deixaram os preconceitos de lado e resolveram investir em video-clips
e deu super certo, a triologia "Cryin'" (eleito pelo público da MTV como o melhor clipe dos
últimos tempos), "Amazing" e "Crazy" foi a grande responsável pelo sucesso da banda em vídeos.


Agora depois de quatro anos sem lançar um disco, eles estão com "Nine Lives". De fato esse
álbum caprichou no quesito complicações. Joey passou por uma crise de depressão devido à
morte de seu pai e não participou dos trabalhos iniciais. A sessões conduzidas pelo produtor
Glenn Ballard (o homem atrás do sucesso de Alanis Morissette) em Miami foram praticamente
jogados no lixo depois que a Sony ouviu o resultado - a gravadora pagou ao grupo 30 milhões
por quatro álbuns, não estava nem um pouco a fim de brincar. Tudo teve de ser refeito depois em
Nova York, com Kevin Shirley (que lapidou o som do Silverchair) comando as gravações. No
meio disso, ainda houve o rompimento com o empresário Tim Collins, que tinha ajudado o grupo
a se livrar das drogas e reconstruir a carreira. Tim acusou publicamente Steven Tyler de ter
voltado aos entorpecentes, os outros integrantes divulgaram carta aberta interpelando o colega;
Tyler negou e exigiu que Tim fosse ejetado, sendo prontamente atendido. Eles também passaram
por uma crise de relacionamento, e começaram um tratamento em grupo em uma clínica.
Mas mesmo com tantos problemas o álbum "Nine Lives" estourou nos EUA e no mundo.

Treze faixas fazem parte do álbum - aqui no Brasil nós fomos felizardos com uma faixa a mais
"Falling of" cantada pelo Joe Perry (que cá pra nós é melhor ficar na guitarra), só saiu aqui no
Brasil e no Japão (se não me engano). Há canções típicas para tocar nas rádios e na MTV que
logo viram hits "Falling in love (is hard on the kness)", "Hole in my soul" e "Pink", são exemplos
disso. "Nine Lives" também conta com "Taste of India" (que é a melhor do CD na opinião desta
que vos escreve) - essa canção possui o sarongi, um instrumento originário da India; e também
tem a barulhenta (e também muito boa) "Crash".

Com fôlego de gato, o pessoal do Aero ainda teve tempo de lançar a autobiografia "Walk This
Way" (que, infelizmente, ainda não tem previsão para chegar no Brasil), escrito pelo escritor
Stephen Davis (autor de "Martelo dos Deuses", principal biografia do Led Zeppelin, a primeira a
revelar os excessos hedonista de bandas de rock na estrada). Lá estão todos os detalhes,
baixarias e curiosidades da banda.



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